É fato que a testosterona decresce com a idade e chega no seu pico máximo aos 25 anos de idade.
Também
é sabido que a concentração de Testosterona no Homem é imensamente
superior ao da Mulher, o que gera a diferença da facilidade do Homem
Hipertrofiar em comparação a Mulher.
Também
é oportuno enfatizar que o processo de envelhecimento é acompanhado por
alterações dos sistemas neuromuscular e endócrino, tendo como
conseqüência redução de força e massa muscular. Rosemberg et al.
denominaram essas alterações na quantidade e qualidade muscular de
sarcopenia, fenômeno que tem sido associado a implicações para a saúde
dos idosos, tais como aumento do número de quedas, declínio da
capacidade funcional, osteoporose, disfunção da termorregulação e
intolerância à glicose. Esse processo pode tornar alterações
fisiológicas do envelhecimento em uma condição patológica, com impacto
negativo na qualidade de vida e autonomia dos indivíduos acometidos.
Embora os mecanismos não sejam totalmente conhecidos, a etiologia da
sarcopenia parece ser multifatorial, envolvendo fatores hormonais,
neurogênicos, genéticos e ambientais. Por exemplo, os níveis séricos de
testosterona declinam com o avançar da idade e estudos sugerem uma
relação causal entre a queda desse hormônio e o declínio da massa e
força muscular. Adicionalmente, a reduzida massa muscular verificada nos
idosos tem sido atribuída, pelo menos em parte, aos menores níveis de
atividade física observados nessa população. De fato, é bem constatado
na literatura que idosos menos ativos apresentam menor massa muscular
quando comparados com seus congêneres mais ativos.
Dentre
os tipos de atividades físicas, o treinamento resistido (TR) tem sido
apontado como eficaz em retardar o aparecimento de disfunções
freqüentemente observadas em idosos. O TR, atividade voltada para o
desenvolvimento das funções musculares através da aplicação de
sobrecargas, é uma intervenção capaz de promover expressivos aumentos de
força e massa muscular em idosos. Os exercícios resistidos induzem
respostas fisiológicas agudas importantes para ganhos de força e
hipertrofia muscular; alterações hormonais que promovam um "ambiente"
anabólico apresentam papel importante nas adaptações crônicas induzidas
pelo treinamento.
Tem
sido demonstrado que os exercícios resistidos aumentam agudamente a
concentração de testosterona total em homens e mulheres jovens. O
cortisol, principal glicocorticóide secretado pela ativação do eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal, apresenta função catabólica e parece sofrer
elevação transitória após uma sessão de exercícios resistidos.
Em
adendo, tem sido sugerido que a razão testosterona/cortisol (RTC) seja
um indicador do status anabólico/catabólico do músculo esquelético
durante o TR e as respostas aos exercícios resistidos são dependentes,
dentre outros fatores, da intensidade realizada. O hormônio do
crescimento (GH), secretado pela hipófise anterior, apresenta papel
relevante na síntese protéica e por isso tem sido foco de estudos que
versam sobre as respostas agudas aos exercícios resistidos. Os dados
disponíveis apontam elevações agudas de GH em homens e mulheres.
ALTA INTENSIDADE!
Estes três fatores (cargas altas, distância e velocidade) qualificam os
exercícios estruturais como sendo os únicos que produzem ALTA POTÊNCIA e por conseqüência uma ADAPTAÇÃO NEUROENDÓCRINA POSITIVA.
Segundo um dos maiores pesquisadores na área do Treinamento Resistido, Dr. Kraemer, Penn State University, mostra que protocolo de exercícios estruturais como, agachamento, terra, desenvolvimentos, arranco e arremessos geram uma maior Resposta neuroendócrina do que exercícios de isolamento muscular.
Segundo um dos maiores pesquisadores na área do Treinamento Resistido, Dr. Kraemer, Penn State University, mostra que protocolo de exercícios estruturais como, agachamento, terra, desenvolvimentos, arranco e arremessos geram uma maior Resposta neuroendócrina do que exercícios de isolamento muscular.